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quinta-feira, junho 18, 2015

José Saramago:

O que quero dizer é que não vejo motivo para deixar de ser aquilo que sempre fui: alguém que está convencido de que o mundo em que vivemos não vai bem; convencido de que a aspiração legítima e única que justifica a vida, ou seja, a felicidade do ser humano, está sendo fraudada diariamente; e que a exploração do homem pelo homem continua a existir. Nós, seres humanos, não podemos aceitar as coisas tais como elas são, pois isso nos conduz diariamente ao suicídio. É preciso acreditar em algo e, sobretudo, é preciso ter um sentimento de responsabilidade coletiva, pelo qual cada um de nós é responsável por todos os outros. E isso eu não consigo ver no capitalismo." “José Saramago: ‘Nunca espere nada de la vida, por eso lo tengo todo’”, Faro de Vigo, Vigo, 20 de Novembro de 1994 [Entrevista a Rogelio Garrido] Apud AGUILERA, Fernando Gomez Org. e Sel.) As palavras de Saramago. p. 347

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