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segunda-feira, setembro 24, 2012

Pensar a Vida Traz Pesar.


Pensar a vida, diz Salomão “É uma tarefa que acaba sendo como que correr a trás do vento”. Concordo com Salomão, pensar a vida é uma ocupação que trás pesar. Quando refletimos a vida vamos-nos, desapontando, fatigando, angustiando e acabamos nos decepcionado ao percorrermos os nossos raciocínios e não obtemos respostas às questões problemáticas que a vida nos impõe. “pensar a vida trás pesar”. Ao olhar nas praças crianças abandonadas sujas e com fome; mendigos que utilizam jornais para se cobrirem nas calçadas em noite fria, conflito-me comigo mesmo. Diante dessas desventuras que conhecemos dentro da vida isso me deixa mal-humorado com a própria vida. Quando me lembro dos demônios que dizimaram milhões de judeus que além dos homens, incluía crianças, mulheres, e idosos nos campos de extermínio de Auschwitez, Belzec, Chelmno, Janov, Majdanek, Stuttof, e Treblinka, diante disso digo como Salomão, no livro de Eclesiastes “Detesto a vida”. Ao Enxergar nessa vida detentores de fortunas incalculáveis, grandes impérios mobilizados pelo poder econômico. Enquanto que outros muito mal possuem um par de chinelos para os pés. O sistema de acumulação favorece uma classe exclusiva dominante produzindo, consequentemente, outra classe: a dos espoliados e dos indigentes que lutam desesperadamente pela sua sobrevivência. Um grande abismo de separação existe entre os privilegiados e os desfavorecidos. Milhões e milhões são gastos com investimentos bélicos por nações que adotam a postura do terror querendo, a qualquer custo, o topo do poder mundial. Outros incontáveis milhões de dólares são consumidos com projetos de exploração espaciais. E por outro lado, humanos miseráveis são esquecidos morrendo de fome em toda parte do mundo. Que prazer tem a vida para as centenas de crianças que passam fome no Brasil na índia e em alguns países pobres da áfrica? E aquelas pessoas que sobrevivem de catar lixo que gosto tem a vida para elas? E as outras crianças, as quais lhes são furtadas o direito de estudarem e do laser para trabalharem precocemente para sobreviverem? O descaso aos idosos e as pessoas de baixa renda? O desprezo aos pobres? As barrigas vazias e as panelas desocupadas? Isso é vida? Não, não é vida é aflição “É morrer, pois amada não é, e verbo é sofrer”. Que virtude se tem em pensar o sentido da vida nessas circunstâncias funestas. Salomão faço coro contigo nestas Condições e digo detesto a vida quando desse jeito se coloca Vida, vida, porque te fazes assim? Onde está tua gentileza, porque no lugar da ternura, a rigidez? Da doçura o amargo?
E onde está o teu aconchego? E a elegeria dos que buscam felicidade? Tu a uns desprezas e a outros não? A uns concede que chorem e a outros credita alegrias? Os miseráveis pranteiam e os outros são protagonistas de muitas alegrias e das boas dádivas. Ó vida, estou cansado de vê teus equívocos. Para uns se faz traidora, e de outra benfeitora. Arrisco em dizer que nem tu sabes as coisas que fazes e quando fazes as coisas ignora o que fazes. Oh vida tu não es mais ingrata por que existe a fé à esperança e o amor e a solidariedade. São os Virtuosos dentro da vida que exercem a solidariedade que amenizam um pouco o impacto devastador dos que sofrem. Copyright André Assis. Todos os direitos reservados.

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