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segunda-feira, janeiro 10, 2011

Pensar é Criar




O pensador quer suscitar sempre uma nova concepção da realidade que o cerca. Não é essa a função do pensador? Expor pela articulação do pensamento o refletir a existência de um modo diferente. Ter novos horizontes, buscar novas expectativas de vida e compartilhar com outros suas idéias. No pensar está o desejo da compreensão das coisas; tanto das objetivas e subjetivas que estão diante de nós, e os interpretar.
Não importa o resultado, o fundamental é exercer a capacidade do pensamento. Existimos em um mundo abarrotado de pensamentos e de conceitos herdados por outros que são tidos em grande parte como legítimos e verdadeiros. Prosseguirmos repetindo o que nos foi ensinado sem questionar. Porém, os valores e as certezas se transformam de lugar para lugar, ou de uma ocasião histórica para outra situação também histórica. O deleite do pensador é dissolver estas convicções e abrir novos horizontes pensando em torno de perspectivas novas e originais. Não raro ouvimos as seguintes questões: O que é a vida, qual é minha função nela? São perguntas que todo homem, em algum momento, na vida faz a si mesmo. Pensar é também procurar essas respostas. A busca somente tem início quando estamos perplexos com alguma coisa e almejando respostas para aquilo que queremos conhecer. A busca pelo conhecimento nasce quando nos damos conta da nossa fragilidade e da nossa ignorância diante da existência e do mistério da vida. Pensar é buscar compreender o segredo que nos cerca: De onde vim? Para onde vou? Quem eu sou? Porque isso ou aquilo? Cada vez que nos questionamos, estamos esquadrinhando pelo pensamento avaliando nós mesmos e o mundo que estamos inseridos. Sócrates, dizia: "Só sei que nada sei". Buscamos pelo pensamento o conhecimento, das coisas porque não sabermos exatamente tudo. Todo pensamento nessa perspectiva é uma tentativa de interpretar, o real. Uma forma de pensar não é mais correta do que outra. Sua função e servir para abertura novos conhecimentos. Olhar as coisas julgá-las por dentro e por fora está é a condição do pensamento (examinar).
Duvidar das certezas, não aceitar o que já vem pronto, se admirar com a vida.
Essa liberdade pensante é que faz de nós sujeitos históricos.

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