Morfeu na mitologia grega é um
deus alado dos sonhos noturnos – filho
de Hipnos (o Sono) e de Nix, a deusa da Noite. Se seu nome significa “forma”
(morfo), e alterar-se num elemento de composição de palavras como “morfologia”,
é porque ele detém o poder de tomar-se na
aparência humana, para se revelar aos mortais adormecidos.
O poeta Ovídio 43 a.C., Em Metamorfoses, escreve que Morfeu é: “o mais hábil imitador da figura humana”, pois “nenhum outro reproduz com mais arte o modo de andar, a fisionomia, o timbre de voz e até as vestes e os discursos mais familiares de cada pessoa”. Morfeu vai notadamente assumir os traços de Ceix, que pereceu num naufrágio, e aparecer para sua esposa adormecida, Alcíone, para lhe pedir que encontrasse seu corpo e lhe organizasse o funeral. A ilusão é tão perfeita que, quando a esposa acorda, ela exclama: ”Eu o vi, eu o reconheci, eu o toquei (...). Era uma sombra real, a sombra manifesta de meu esposo”. No entanto, se Morfeu traz os sonhos, não é ele originalmente o deus associado ao sono.
O poeta Ovídio 43 a.C., Em Metamorfoses, escreve que Morfeu é: “o mais hábil imitador da figura humana”, pois “nenhum outro reproduz com mais arte o modo de andar, a fisionomia, o timbre de voz e até as vestes e os discursos mais familiares de cada pessoa”. Morfeu vai notadamente assumir os traços de Ceix, que pereceu num naufrágio, e aparecer para sua esposa adormecida, Alcíone, para lhe pedir que encontrasse seu corpo e lhe organizasse o funeral. A ilusão é tão perfeita que, quando a esposa acorda, ela exclama: ”Eu o vi, eu o reconheci, eu o toquei (...). Era uma sombra real, a sombra manifesta de meu esposo”. No entanto, se Morfeu traz os sonhos, não é ele originalmente o deus associado ao sono.
O MITO A expressão vinculada a Morfeu, em verdade, deriva de uma desordem entre os poderes dele e os de seu pai, Hipnos, que adormece os mortais antes de sua última viagem. Na Antiguidade, o falecimento era simbolizado pelo rapto: dois irmãos alados, Hipnos e Tânatos (a Morte), erguem os defuntos nos braços para levá-los ao mundo subterrâneo.
Na contemporaneidade , Morfeu é vinculado à papoula, uma planta com faculdades soníferas. Na arte , ele é retratado volitando, preenchendo a terra de pétalas de papoula para entorpecer os mortais a mando dos deuses. Entretanto, na mitologia, veremos que “cair em seus braços” não é apenas adormecer: é imergir profundamente em outro mundo para se oferecer ao deus das quimeras noturnas e dos sonhos proféticos, pois, com uma batida de asas, Morfeu dá “forma” aos sonhos dos mortais. O vocábulo “morfina” vem também daí. Esse alcaloide de ópio é extraído da papoula, suaviza a dor e possui efeitos alucinógenos. Como se Morfeu escolhesse novo modo de manifestar-se aos seres Humanos.
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