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quarta-feira, junho 25, 2014

Breve Resumo: Cogito Ergo Sum - Penso Logo Existo

Descartes põe tudo em dúvida, até mesmo o conceito de verdade...
Ele duvida dos sentidos, do sonho, duvida da realidade, duvida da matemática e até põe duvida a existência de Deus. Em principio ele põe em duvida suas sensações como forma de conhecimento, contudo, se os sentidos nos enganam, então, cabe procurar algo que assegure a veracidade das coisas, já que as sensações podem enganar pelo menos uma vez; elas podem enganar continuamente. Em seguida, por meio do argumento do sonho, duvidou da realidade externa e da realidade do seu corpo, todavia, sonhando ou acordado, a percepção das duas realidades é a mesma, ou seja, há sonhos tão reais que não se sabe se está sonhando, afirma Descartes: “Porque não pode impedir que os mesmos pensamentos que temos quando acordados ocorram também quando estamos dormindo”. Transversalmente ele se apropria do contexto do gênio enganador, duvidou da certeza sobrevinda das entidades matemáticas. Argumenta que há um gênio maligno qual nos engana quanto à soma 1+1 = 2, cujo resultado poderia ter outra implicação e não o resultado da soma de 1+1 que são 2. Daí ele chega à conclusão de que há um gênio enganador, então ele existe, o que o levou a definir o cogito (eu pensante), que vai garantir a verdade ao retornar ao sujeito, Então, ele chegou à primeira certeza, em concluir que não pode colocar em duvida: de que ele está duvidando. Ele não teria como duvidar que esteja duvidando, pois assim ele só confirma que está duvidando. A primeira certeza é essa, “penso logo existo”, “sou uma coisa pensante” que sente, duvida e não duvida. 'Penso, logo existo.' denota: Como ser pensante, Tenho domínio de minhas ações pensantes, penso, logo sei; penso, logo tenho consciência, penso, sou apto a julgar o certo e o não certo.
___Conclusão:___ Descartes coloca tudo em dúvida, até a própria opinião da verdade... Sua afirmação é de que a ação de pensar é em si a primeira certeza.. Descartes assevera que: o ato de pensar é o "conhecimento que afirmo ser mais certo e mais evidente, do que todos os que tive até agora"... Descartes conclui que ele tem à certeza de que ele é uma existência, consciente pelo fato articular o ato de estar pensando... A afirmação de Descartes é a existência do cogito como princípio de sua filosofia... Descartes conceitua que: “Não existe nada que seja igual ao que eu percebo com meu tato, com meu sentido”.

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